De olho no G-4 e invicto há um ano em casa o Grêmio têm o dobro dos pontos dos cariocas, que não vencem há nove jogos

No momento, a diferença é abissal: enquanto um não perde em casa há mais de um ano e está a apenas quatro pontos do G-4, o outro não sabe o que é vencer longe de seus domínios há quase seis meses. E mesmo que consiga quebrar o tabu, não irá além da vice-lanterna. De semelhante, só o fato de serem tricolores. Mas a tradição reduz as diferenças e faz do encontro entre Grêmio e Fluminense, neste domingo, às 16h (de Brasília), no Olímpico, em Porto Alegre, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro, um dos principais jogos do fim de semana.

O Grêmio uniu o futebol à diplomacia durante a semana. Depois da repercussão nas Laranjeiras do comentário do meia Adilson, que disse que, para a trorcida gremistas, vencer o lanterna "seria bater em bêbado", o adversário, mesmo com a péssima campanha, foi tratado como um oponente dos mais fortes. Não faltaram alertas no Olímpico para o perigo do jogo de domingo. A estratégia é evidente: evitar que o Fluminense ganhe um incentivo emocional com eventuais declarações que soem como desdém ao oponente.

- Fluminense tem jogadores para não estar nessa situação. Temos que fazer nosso trabalho bem feito. Mostrar respeito é jogar tudo, mostrar ao adversário que estamos dispostos – disse o técnico Paulo Autuori.

O Grêmio tem três ausências para a partida. O lateral-esquerdo Lúcio, com lesão no ombro, o atacante Maxi López, suspenso, e o zagueiro Mário Fernandes, com dores no tornozelo, estão fora da partida. Bruno Collaço segue no flanco, Willian Thiego na zaga e Herrera entra ao lado de Jonas no ataque.